Rapidinhas do PEB


Olá leitor!

Iniciando o dia com as notícias (rapidinhas) do blog sobre o programa espacial e mais uma vez com a ajuda estimável do leitor maranhense Edvaldo Coqueiro (ao qual eu agradeço mais uma vez), fiquei sabendo que na coluna “Panorama Político” do jornalista Ilimar Franco do jornal “O Estado do Maranhão” de hoje foi publicado o seguinte comentário:

INSATISFEITO com a gestão da Agência Espacial Brasileira, o presidente Lula vai transferi-la do Ministério de Ciência e Tecnologia para a Presidência.

Bom, na verdade para mim não fica claro nessa pequena nota com quem o presidente estaria insatisfeito, se com o MCT ou a própria AEB. Já que, apesar da agência espacial ser subordinada ao MCT, quem gerencia a mesma é o senhor Carlos Ganem que em minha opinião é o presidente mais confuso e atrapalhado que a agencia já teve desde a sua fundação em 1994.

Outra notícia interessante que saiu na net foi publicada dia 10/08 no site "defesanet.com.br" com o título “Destaques da Cooperação e Transferência de Tecnologia” referente ao programa dos caças FX-2 que a Aeronáutica esta adquirindo.

Segundo a nota, caso a Força Aérea Brasileira opte pelo caça Rafale francês, um dos benefícios de longo prazo dentre tantos da transferência de tecnologia seria projetos de cooperação específicos em tecnologias sensíveis e promissoras como:

- Programa do veiculo lançador de satélites VLS-1 (Pirotecnia Espacial)

Interessante notar que o aprimoramento dessa tecnologia de “Pirotecnia Espacial” seria muito útil para o programa VLS, pois traria sem dúvida alguma uma maior segurança nas operações de lançamento do foguete. Garantindo assim não só a colocação da carga útil (satélite) no espaço como também e principalmente, diminuindo as chances de ocorrer acidentes como o ocorrido em 2003.

Duda Falcão

Comentários

  1. Não quero nem entrar nos meritos e erros do programa FX2. São mais de 10 anos de idas e vindas sem nada de concreto e nossa Força Aerea fica sucateada. Já somos parceiros a anos da França, foi a única que nos vendeu material belico militar por muito tempo, com os caças Mirages nos anos 70. Temos 3 finalistas: o F/A 18 Americano, o Saab Gripen NG sueco e o Rafele, francês. Obviamente vão pegar o mais barato. Mas temos que ver o que eles oferecem em troca. O importante é transferência de tecnologia. Se for no campo espacial na parte de combustível líquido, melhor ainda.
    Mas lembro, que nos anos 70/80, muitos tecnicos aeroespaciais brasileiros, faziam cursos de atualização na França. No final dos anos 80, esta ligação França e Brasil esfriou, devido a entrada dos EUA no meio pedindo embargo as nações sul-americanos e nosso VLS atrasou. Espero que quem ganhar, beneficie o nosso programa espacial.

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  2. Olá Ricardo!

    Olha, tudo leva a crer que o caça escolhido seja mesmo o Rafale francês (apesar do custo), pois os enormes benefícios que isso representará para a Indústria Aeroespacial Brasileira são incalculáveis (veja a notícia no defesanet.com.br). O aprimoramento dessa tecnologia de Pirotecnia Espacial para o VLS é uma delas. Quanto ao caso dos motores a combustíveis líquidos, já temos um acordo em andamento com os russos que vão trazer e já trazem grandes avanços na área (veja as notícias sobre esse assunto aqui no blog). Acredito que em breve o Brasil estará lançando o foguete de propulsão líquida VS-15, que já é um resultado indireto desse acordo com os russos.

    Abs

    Duda Falcão

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  3. Até hoje eu nunca entendi, como alicerse dos programas espaciais desde os tempos do V2, de Werner von Braun, a propulsão liquida JÁ DEVERIA A MUITO tempo ter feito parte do programa espacial brasileiro. Sei que o desenvolvimento dos foguetes SONDAS foram importantes, mas sempre foi combustível sólido (não que ele não seja importante). O Brasil agora está pagando caro por erros administrativos do passado. 20,30 ou sei anos de atraso.

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  4. Bom Ricardo!

    O que se dizia na época era que caso o Brasil opta-se pela tecnologia líquida aumentaria muito os gastos do programa, devido aos enormes custos necessários só para montar a infra-estrutura de produção e armazenamento desses combustíveis. Por isso a escolha do combustível sólido que é mais barato. No entanto, eles sabiam que, com o crescimento do programa espacial seria necessário no futuro o desenvolvimento dessa tecnologia de combustíveis líquidos e portanto o resultado disso foi o acordo com os russos, com atraso é certo, mas antes tarde do que nunca. Acredito que o VS-15 deva fazer seu primeiro vôo em 2010.

    Abs

    Duda Falcão

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