Grupo de São José Pede Fusão Entre INPE e IAE

Olá leitor!

Segue abaixo uma matéria publicada hoje (21/12) pelo site do jornal “O VALE” destacando que grupo de São José dos Campos pede fusão entre o INPE e o IAE.

Duda Falcão

Região

Grupo de São José Pede
Fusão Entre INPE e IAE

Entidade faz relatório sobre necessidades para
alavancar projetos; documento será enviado à União

Chico Pereira
São José dos Campos
21 de dezembro de 2010 - 05:52

Reformulação e aprimoramento da política e do Programa Espacial Brasileiro, que enfrenta problema crônico de falta de recursos humanos e financeiros.

Essa é a tese que a AAB (Associação Aeroespacial Brasileira) lançou na semana passada em São José dos Campos, com a divulgação do estudo denominado ‘A Visão da AAB para o Programa Espacial Brasileiro’.

A entidade, fundada em 2004 em São José, congrega entidades, especialistas e simpatizantes da área aeroespacial e tem o objetivo de promover o setor.

Fusão - Um dos principais tópicos do documento é a sugestão de fusão da AEB (Agência Espacial Brasileira) e dos órgãos setoriais do Sistema Nacional de Desenvolvimento de Atividades Espaciais, composto pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), em uma única agência.

O presidente da AAB, Paulo Moraes Júnior, explicou que um dos problemas do setor aeroespacial é o seu organograma atual.

“É melhor ter um organismo único para conduzir a política nacional das atividades espaciais, subordinado à presidência ou vice-presidência da República, pois o quadro atual dificulta avanços, pois os institutos estão vinculados a órgãos diferentes do governo”, afirmou Moraes.

Recursos - Outro tópico importante é a alocação de recursos para o programa.

A entidade defende a ampliação dos investimentos para que o Brasil possa competir com outros países que desenvolvem programas espaciais.

Dados do estudo mostram que o país destina 0,01% do PIB (Produto Interno Bruto) ao setor aeroespacial, em torno de R$ 330 milhões anuais.

Para a AAB, seria necessário, no mínimo, investir cerca de 0,05% do PIB, o equivalente a US$ 300 milhões anuais.

O documento também menciona a necessidade de se investir em recursos humanos, com a ampliação do quadro de pessoal especializado, capacitar a indústria para atender o programa e rever metas para a construção de veículos lançadores de satélite e de outros equipamentos do setor.

O estudo aponta a necessidade de adoção de uma política industrial para o setor, com investimento na capacitação da indústria e no desenvolvimento de tecnologias científicas para a área aeroespacial. O documento será encaminhado ao governo federal, em especial à Secretaria de Assuntos Estratégicos.


Fonte: Site do Jornal “O VALE” - 21/12/2010

Comentário: Apesar do jornalista Chico Pereira se atrapalhar com as contas de porcentagem, no geral a matéria descreve em poucas linhas pontos importantes do documento lançado pela AAB na noite do dia 16/12 em São José dos Campos (SP). O blog esteve presente no evento e em breve relatará com mais detalhes o mesmo e este documento que em nossa opinião foi muito bem elaborado pelos profissionais da AAB. O documento da AAB vem se somar positivamente ao estudo realizado pela “Comissão de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados”, que foi realizado com competência sob a coordenação do deputado e recentemente eleito senador, Rodrigo Rollemberg. No entanto, como já comentei anteriormente, sem o total apoio do Governo DILMA e do Congresso para implantação do que foi identificado em ambos os documentos pelos profissionais do setor, de nada adiantará todo esse trabalho. É preciso vontade política, competência, dinamismo, visão e atitude, coisa que até então faltaram em toda história do Programa Espacial Brasileiro.

Comentários

  1. Prezado Duda,

    Acho uma feliz ideia, reorganizar e enxugar os orgãos e empresas brasileiras do setor aeroespacial, pois daria um foco maior nos projetos, porém acrescentaria o seguinte deveriamos (O govêrno criar uma estatal aos moldes da Embraer..juntar todo mundo sob forma de ações ordinárias e preferênciais)....isso daria uma foco maior e atrairia mais capital.

    sds

    e feliz natal e prospero 2011.

    Seu blog é um sucesso..parabens!

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  2. Caro Benito,

    Permita-me discordar de você amigo, estatal não. Em minha modesta opinião o ideal seria a EMBRAER criar uma subsidiária para atuar no setor espacial. Algo do tipo "EMBRAER AEROESPACE" atuando como uma espécie de "main contractor" em todos os projetos do governo, seja na área de satélites ou de foguetes lançadores ou de sondagem. O problema é que, a EMBRAER não esta interessada até o momento, pois como eu, ela acredita que o governo não leva o PEB a sério como deveria. Se essa atitude do governo mudar, certamente a EMBRAER será a primeira a se interessar por este setor. Agradeço pelo reconhecimento ao nosso trabalho desejando a você e a toda sua família um FELIZ NATAL e um PRÓSPERO ANO NOVO

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  3. EMBRAER AEROSPACE! Soa óptimo! E apropriado!

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  4. Pois é Antônio, mas por enquanto é utópico.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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