Imagens do INPE Avaliam Acidente na Bacia de Campos

Olá leitor!

Segue abaixo uma matéria publicada hoje (22/11) pelo site do jornal “O VALE” destacando que imagens do INPE enviadas pelos satélites Envisat, Aqua e Terra e repassadas a Petrobrás e ao IBAMA avaliam o estrago gerado pelo acidente na Bacia de Campos.

Duda Falcão

REGIÃO

Imagens do INPE Avaliam Óleo

Vazamento na Bacia de Campos é monitorado com a ajuda
do instituto, que envia dados para a Petrobras e para o IBAMA

Xandu Alves
São José dos Campos
22 de Novembro de 2011 - 03:50


Imagens captadas por satélites e enviadas à estação do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em Cachoeira Paulista, estão sendo utilizadas para avaliar o vazamento de petróleo no campo da empresa americana Chevron, na Bacia de Campos, no litoral norte do Rio de Janeiro.

As imagens estão sendo enviadas para a Petrobras e para o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), responsáveis por avaliar o acidente, desde o dia 8 de novembro, quando foi identificado o vazamento. A ANP (Agência Nacional do Petróleo) também tem acesso aos dados.

“A Petrobras recebeu as imagens 30 minutos após serem gravadas pelos satélites. São informações importantes para o contingenciamento do acidente”, informou Ivan Barbosa, chefe da Divisão de Geração de Imagens do INPE.

Multa - As imagens fornecidas pelo INPE levaram o IBAMA a aplicar ontem uma multa de R$ 50 milhões à empresa Chevron.

A Chevron informou que a área afetada alcança 163 quilômetros quadrados, com um vazamento estimado em 382 mil litros de óleo.

Satélite - Obtidas através do radar Asar, a bordo do satélite europeu Envisat, e do sensor Modis, instalados nos satélites americanos Aqua e Terra, as imagens do INPE servem para o sensoriamento remoto do fundo do mar na costa brasileira. O serviço é feito desde 2009 em parceria com a Petrobras.

As imagens são ideais para o monitoramento ambiental e identificação de derrames de óleo no mar.

Captadas pelos satélites a cada dois dias, as imagens são enviadas à Estação de Sensoriamento Remoto Marinho em Cachoeira Paulista, em tempo quase real.

Então, a estação processa as imagens e as envia para a Petrobras.

ANP Usa as Imagens para Avaliar Danos

São José dos Campos - A ANP (Agência Nacional do Petróleo) irá usar as imagens de satélite tratadas na Estação de Sensoriamento Remoto Marinho do INPE, em Cachoeira Paulista, para calcular o tamanho da mancha de óleo que se formou no campo de Frade, na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro.

Notificada do acidente em 8 de novembro, a ANP passou a ter acesso às imagens do INPE desde então para acompanhar o acidente.

Os satélites captam as imagens a cada dois dias e as enviam, em tempo quase real, para a estação do INPE, que trata e disponibiliza as imagens para a Petrobras.

Por causa do acidente, o INPE está enviado as imagens do vazamento para o IBAMA e a ANP, além de outros órgãos que requisitem os dados.

A estação, que recebe e processa as imagens do satélite Envisat, foi adquirida pelo INPE em parceria com a Petrobras. As imagens são ideais para o monitoramento ambiental e identificação de derrames de óleo no mar.

“O fornecimento imediato e contínuo de imagens à Petrobras faz parte da nossa operação regular”, disse Ivan Barbosa, chefe da Divisão de Geração de Imagens do INPE.

ENTENDA O CASO

Vazamento

Em 8 de novembro, funcionários da Petrobras avisaram a Chevron sobre uma mancha de óleo na água no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

Satélite

Imagens captadas em tempo quase real por dois sensores em três satélites, e tratadas pelo INPE em Cachoeira Paulista, foram enviadas para a Petrobras e o IBAMA para a avaliação do acidente.

Sensoriamento

Desde 2009, o INPE faz o sensoriamento remoto marinho em parceria com a Petrobras.


Fonte: Site do Jornal “O VALE” - 22/11/2011

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