DCTA Participará da Semana Nacional de C&T

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada ontem (08/10) no site do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) destacando que o DCTA estará representando a FAB na Semana Nacional de C&T de 16 a 21/10 em Brasília.

Duda Falcão

DCTA Participa da Semana Nacional
de Ciência e Tecnologia 2012

ACS/DCTA
08/10/2012

O DCTA, centro de excelência da Força Aérea Brasileira na área de tecnologia, estará representando a FAB na Semana Nacional de C&T, juntamente com três de seus institutos: o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e o Instituto de Estudos Avançados (IEAv). A Semana, que tem como tema economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza, acontece entre os dias 16 e 21 de outubro em Brasília e em outras centenas de municípios brasileiros, inclusive São José dos Campos.

Além de participar das atividades em São José através do ITA, que vai realizar nos dias 15 a 18 a X Feira de Ciências e, no dia 16, o XVIII Encontro de Iniciação Científica e de Pós-graduação, o DCTA foi convidado a participar da programação em Brasília. Serão deslocadas para a capital federal maquetes de foguetes e mock-ups, que são réplicas em tamanho real, dos materiais de defesa. O IEAv apresentará o projeto do 14-X, um veículo hipersônico, ou seja, que atinge velocidade superior a 6 mil km/h, que está sendo desenvolvido para ter peso menor em comparação às aeronaves que voam atualmente, o que significa maior capacidade de carga útil.

O stand do DCTA também terá um espaço interativo: serão disponibilizados ao público visitante simuladores de voo, oficina de arte com lixo eletrônico, um gerador de Wan de Graaff,  máquina eletrostática que produz o efeito de arrepiar os cabelos de quem toca sua superfície, e um Girotec, simulador antigravidade que reproduz a sensação de flutuar no espaço. Além do DCTA, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), e o  COMAR VI estarão representando a FAB no evento.

Semana Nacional de C&T: A semana, realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, acontece anualmente desde 2004 e reúne instituições públicas, privadas e ONGs interessadas. Na última edição, em 2011, foram 16 mil atividades concomitantes em 654 municípios brasileiros. Para este ano, o tema da Semana Nacional de C&T, economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza, foi escolhido por estar em consonância com o que foi debatido no Rio +20, evento de caráter mundial realizado pela ONU em nosso país, em junho deste ano. O objetivo da Semana é popularizar a ciência, especialmente entre jovens e crianças, de modo a valorizar a criatividade e a inovação.



Fonte: Site do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)

Comentário: Humm, interessante essa notícia. Bom, sendo assim leitor eu tenho uma pergunta a presidente DILMA ROUSSEFF e seus Blue Cats, apesar de não ter qualquer esperança que eles venham me responder. Sendo esse o tema da feira, será que a ACS terá a cara de pau de montar um Stand ou ficará a margem da festa?  

Comentários

  1. Eu encaro isso de forma um pouco diferente.

    Se o DCTA fosse uma instituição de pesquisa independente, com certeza NÃO atenderia a esse "convite", pois foi por conta em boa parte dos temas dessa feira que a área do CLA foi reduzida a esse ridículo atual que inviabiliza qualquer expansão.

    Já a ACS, como é uma binacional, e do lado de cá tem o rabo completamente preso ao governo, e como sabemos lógica não é uma palavra que circula muito nesse meio, não faço a menor idéia de que tipo de "convite" eles vão receber.

    Esse eufemismo de "convite" também é ótimo...

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  2. Olá Marcos!

    Do que você está falando amigo? Expansão do DCTA, espaço reduzido? O DCTA tem espaço de sobra (falta sim é investimento em infra-estrutura) e o convite da feira é natural porque trata-se da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que acontece todo ano em todo país. Em Brasília é realizado anualmente essa feira em um local próximo ao Congresso, se não me engano.

    Quanto a ACS, o meu comentário se baseia no fato da mesma ser portadora de uma tecnologia altamente tóxica, sendo assim um contrassenso a sua participação num evento onde um dos temas é a economia verde.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  3. Oi Duda,

    Me refiro aos dados que coloquei naquele meu post...

    Vou apenas reproduzir aqui alguns trechos dos documentos (alguns do próprio governo) que pesquisei:

    "Em 1980, já com o intuito de lá instalar um Centro de Lançamento de Foguetes, foi desapropriada uma área de 62 mil hectares (620 km²), no município de Alcântara, Maranhão. Reparem: foi feita uma desapropriação, o que significa que os proprietários legais daquela área, se existiam naquela época, devem ter recebido algum tipo de indenização, paga com o dinheiro dos nossos impostos."

    "Em 2007, a ACS, logrou êxito em obter Licença Prévia para instalar-se em área de apenas 1.290 (12,9 km²) hectares ao norte do CLA."

    "em 2008, o Incra reduziu a área do CLA de 62.000 hectares para apenas 8.713 hectares (87,13 km²), deixando 78.100 hectares (781 km²) como território quilombola, e a Justiça Federal do Maranhão proibiu qualquer atividade da ACS naquela área que ela pretendia."

    "O fato é que: com apenas 8.713 hectares (87 km²), a operação comercial do CLA que, diga-se de passagem, já existia desde 1989, seria inviabilizada. Qualquer operação comercial em Alcântara, precisaria de, no mínimo, dez plataformas de lançamento. Esta área de menos de 9.000 hectares seria suficiente para apenas duas ou três plataformas."

    Se isso não foi redução ???

    Quanto à ACS, concordamos 100%.

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  4. Caro Marcos!

    O CLA não faz parte da estrutura do DCTA, e sim do COMAER (Comando da Aeronáutica, ou para um melhor entendimento, o antigo Ministério da Aeronáutica) apesar de está ligado ao mesmo devido a necessária infraestrutura de lançamento.

    Quanto ao caso com as comunidades quilombolas as coisas não aconteceram dessa forma. Na verdade eles foram desapropriados e não houve uma negociação, sendo que tiveram de se mudar em alguns casos com uso da força para a infraestrutura precária criada pela Aeronáutica da época. Imediatamente eles se mobilizaram e entraram na justiça, mas por falta de força política o processo ficou parado por muitos anos, até que obtiveram a ajuda e a orientação de ongs. O que fizeram com essas comunidades foi um crime e tudo feito sem qualquer necessidade, mas enfim, tudo que começa mal, termina mal.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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