UnB Apresenta Alternativa para Sistema do SARA Orbital

Olá leitor!

Foi publicado nessa última edição da revista  “Journal of Aerospace Technology and Management (JATM)”, um artigo da “Equipe de Propulsão Híbrida da Universidade de Brasília (UnB)”, intitulado “An Optimized Hybrid Rocket Motor for the SARA Platform Reentry System - Um Motor-Foguete Híbrido Otimizado para o Sistema de Reentrada da Plataforma SARA” que como o nome já diz, propõe uma alternativa ao Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) de um motor-foguete híbrido para esse importante sistema de reentrada atmosférica da futura SARA Orbital.

Projeto Conceitual Preliminar da Plataforma SARA
com Motor Deboost Híbrido

O artigo que é assinado por alunos do Mestrado Aeroespacial da UnB que recentemente retornaram da Ucrânia, e pelo seu líder, o Prof. Carlos Alberto Gurgel Veras (recentemente empossado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) como Diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento) apresenta um alternativa muito interessante para esse sistema e vale a pena dar uma conferida.

Como seria bom leitor se realmente tivéssemos um governo de verdade comprometido com o desenvolvimento de nosso país, e não esses energúmenos que militam nos bastidores da nossa obscura Capital Federal. Infelizmente essa não é a nossa realidade, e acredito que teremos que conviver com essa situação ainda por décadas, ou quem sabe mesmo por séculos, até que a nossa sociedade compreenda definitivamente que ela não pode continuar omissa e passiva em relação as atitudes dessa classe de energúmenos que fazem do poder seu meio de vida. 

Duda Falcão


Fonte: Site da Revista Journal of Aerospace Technology and Management (JATM)

Comentários

  1. O Brasil tem tanto potencial para crescer na área espacial, mas infelizmente não é desenvolvida. Meu sonho é que o Brasil se torne um país com o desenvolvimento espacial igual ou superior ao de outros países, como Estados Unidos e Rússia.
    O espaço é tão interessante e merece ser explorado e utilizado a nosso favor... o espaço é maravilhoso!

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    1. Esse Hugo é o sonho de todos nós, mas já está mais que comprovado que enquanto sustentarmos esses energúmenos no poder, isso jamais acontecerá.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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  2. Duda,
    O mesmo sistema de navegação que será testado no VLS também poderá ser usado na plataforma SARA e em outros satélites?

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  3. Olá Carlos!

    O objetivo do "Programa SIA" é justamente atingir essa meta, de desenvolver no país computadores de bordo, controles de atitude e sistemas de navegação, tanto para foguetes quanto para satélites.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  4. Então Duda, me corrija se eu estiver errado.

    Se esse programa SIA, está em curso, significa que o Brasil ainda não domina a tecnologia de controle de atitude de foguetes e satélites. Quanto aos satélites, como aparentemente estamos importando quase tudo nos dias de hoje, é de se supor que essa parte venha junto do produto final acabado.

    Já em relação aos lançadores, como fica isso em relação ao VLS-1 por exemplo? Ele foi interrompido devido ao acidente, mas o objetivo já naquela época (Agosto de 2003), era colocar uma carga em órbita. Então essa parte dos componentes do VLS-1 era e ainda é importada?

    Como disse recentemente o Elon Musk (dono da SpaceX), "lançar um foguete é trivial, colocar um foguete em órbita, é extremamente complexo".

    Isso nos coloca numa situação ainda mais crítica ?

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  5. Olá Marcos!

    Na verdade ainda não domina, mas está em vias de dominar e vale dizer que pouquíssimos países o fazem atualmente. O primeiro vôo do VLS-1 XVT-01, ou como é agora denominado VLS-1 VSINAV, visa o teste em vôo do Sistema de Navegação do veículo. Além disso, no ano passado foi inaugurado pelo IAE o primeiro laboratório de Sistemas Inérciais da América Latina, um grande feito em parte realizado pela tenacidade do pesquisador do instituto, o Sr. Waldemar Castro Leite (veja as notas: "Brasil Cria o Primeiro Laboratório de Sistemas Inerciais da AL","SIA - Sistemas Inerciais para Aplicação Aeroespacial","Laboratório Reduz Gargalo Espacial","Sistemas de Controle, CCDs e Etc."). Já na área de satélites, apesar desse laboratório ter ações nessa área, ainda no governo LULA foi assinado com a INVAP argentina um contrato para o desenvolvimento do "Subsistema para Controle de Atitude e Gerenciamento de Dados (ACDH)" do satélite Amazônia-1 com transferência de tecnologia para o INPE. Pelo que sei esse contrato foi finalizado com sucesso e o próximo ACDH já deverá ser desenvolvido integralmente no Brasil.

    Agora quanto a sua pergunta se era importada a parte de navegação do VLS-1 em 2003, era sim, de origem russa, mas teve alguns subsistemas nacionalizados já a partir de 2004, e com o PROJETO SIA, estamos alcançado o total controle de todo sistema. Entretanto é preciso compromisso do governo e isso não existe.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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