SisGAAz: Solicitação de Propostas

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota escrita pelo companheiro André Mileski e publicada hoje (10/01) no seu Blog Panorama Espacial, dando destaque ao seminário que a Marinha do Brasil promoverá dia 17/01 para discutir as propostas para o “Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz)”.

Duda Falcão

SisGAAz: Solicitação de Propostas

André Mileski
10/01/2014


No próximo dia 17, a Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha do Brasil (MB) promoverá um seminário sobre o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), que terá por propósito divulgar o tão aguardado pedido de propostas (Request for Proposal - RFP) para a implantação da primeira fase do sistema, concorrência que deve agitar o setor de defesa pelos próximos meses.

A fase das RFPs prossegue a conclusão do projeto básico elaborado pela Ezute (antiga Fundação Atech), objeto de contrato de cerca de R$31 milhões assinado pela Marinha em julho de 2011. Segundo pessoas familiarizadas com o tema, o projeto básico teria ficado aquém do esperado.

A concorrência promovida pela MB selecionará uma empresa nacional que atuará como prime contractor. Nos bastidores, os comentários são de que a Embraer Defesa & Segurança e a Odebrecht Defesa e Tecnologia são fortes candidatas, muito embora também sejam aguardadas outras candidatas, em particular grandes empreiteiras associadas a parceiros locais e/ou estrangeiros.

Espera-ese que várias empresas estrangeiras se associem aos candidatos a prime contractor na resposta do RFP, tais como a Airbus Defence & Space (antiga Cassidian) (França/Alemanha), Thales (França), Saab (Suécia), MDA (Canadá), IAI e Elbit (Israel), Selex ES (Itália), Indra (Espanha), apenas para citar algumas.

O SisGAAz, que exigirá investimentos de bilhões de reais, terá como principal objetivo ampliar a capacidade de monitoramento das águas jurisdicionais brasileiras e das regiões de busca e salvamento que estão sob responsabilidade do Brasil. Quando em operação, abrangerá um sistema de vigilância, controle, proteção e defesa, composto por meios operacionais da MB e por diversos tipos de sensores que integrarão redes de informação e de apoio à decisão. O sistema deverá fazer uso de dados gerados a partir do espaço, como imagens de satélites de observação terrestre, meteorologia e sinais AIS (Automatic Identification System), além de comunicações.


Fonte: Blog Panorama Espacial - 10/01/2014

Comentários

  1. um monte de empresa estrangeira para proteger o brasil contra os países que controlam justamente essas mesmas empresas

    ResponderExcluir
  2. Bom, tudo na vida tem o seu lado bom, que em geral aparece logo de início, mas também pode ter o seu lado ruim que não fica tão óbvio logo no início...

    Vejam que até mesmo os americanos podem ter colocado uma parte do seu programa espacial em xeque, devido a uma decisão técnica e comercialmente acertada tomada na década de 90:

    A Space Race, But On Russia's Terms

    Abs.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. As empresas estrangeiras deverão atuar sob a autoridade de uma main contractor brasileira, a fim de impulsionar a indústria de defesa nacional. Além disso, creio estar prevista a nacionalização e transferência de tecnologia.

      Excluir

Postar um comentário