“Não Existe Risco de Perda de Soberania,” Diz Diretor do DCTA Sobre Parceria Internacional

Olá leitor!

Veja abaixo uma nota postada ontem (07/06) no site da Força Aérea Brasileira (FAB), tendo como destaque a participação do Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Espacial (DCTA), na audiência publica realizada ontem mesmo pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados tendo como tema o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Duda Falcão

ESPAÇO

“Não Existe Risco de Perda de Soberania,” Diz
Diretor do DCTA Sobre Parceria Internacional

Audiência foi proposta pelo Deputado Pedro Fernandes

Por Tenente Cynthia Fernandes
Agência Força Aérea
Publicado: 07/06/2017 - 16:37h


A formalização de parcerias internacionais entre o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) e demais países, além da aplicação de investimentos no Programa Espacial Brasileiro foram temas debatidos em audiência pública nesta terça-feira (07/06), na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A reunião foi proposta pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), por meio do deputado Pedro Fernandes.

Estavam presentes o Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Espacial (DCTA); o Major-Brigadeiro Engenheiro Fernando César Pereira Santos, vice-diretor do DCTA; Brigadeiro do Ar Rogério Luiz Veríssimo Cruz (reserva), representando a Chefia de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa (MD); André João Rypl, Chefe da Assessoria de Cooperação internacional (ACI) da Agência Espacial Brasileira (AEB); Coronel Avelar Konrad Hegermann, Vice-Chefe da Assessoria Parlamentar do Comandante da Aeronáutica (ASPAER), entre outras autoridades.


Na abertura da audiência, o Tenente-Brigadeiro Amaral apresentou a atual situação do CLA, sua posição geográfica e infraestrutura e, também, sua importância estratégica para a área espacial. Segundo o oficial-general, possuem apenas 24 centros de lançamento na linha do Equador no mundo, e o CLA é um deles. Essa é considerada a posição ideal no mercado espacial, podendo gerar até 30% de combustível de veículos lançados.

O Diretor-Geral do DCTA destacou que a área espacial está entre os cinco setores de alto valor agregado, mas que o investimento não é proporcional, sendo de R$100 milhões por ano, ficando atrás de países como a Argentina. “Precisamos de suporte das instituições e buscar desenvolvimento nesse campo”, acrescenta.

Ampliação

Situado no Maranhão, numa área de 8.713 hectares, o Centro de Lançamento de Alcântara mantém em condições operacionais os meios de lançamento, rastreio, telemedidas, meteorologia e outros, porém, são lançados apenas foguetes suborbitais devido à restrição orçamentária e de área. Contudo, existe um projeto de expansão da infraestrutura para ampliar mais 12 mil hectares, com o objetivo de se consolidar o Centro Espacial de Alcântara (CEA), e adquirir competência no lançamento de satélites que atendam a demanda de projetos relacionados, como o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE) e futuras versões do Veículo Lançador de Satélite (VLS).


Temos o melhor centro do mundo e seria um erro não desenvolver a sua capacidade. Hoje estamos incapacitados de operá-lo em sua plenitude”, avalia o Brigadeiro Veríssimo, representante do MD. Segundo ele, o CLA com sua expansão terá capacidade para lançar veículos de órbita média, ampliando sua fatia no mercado espacial e o domínio, com tecnologia própria, do ciclo de desenvolvimento, produção, lançamento e inserção em órbita de satélites nacionais por meio de um centro de lançamento situado em território brasileiro.

Parcerias Internacionais

Representando a AEB, André João esclareceu sobre a importância da realização de parcerias bilaterais, chamados Acordos de Salvaguardas Tecnológicas (AST). Segundo ele, o objetivo é atender os interesses do Programa Espacial Brasileiro e, conseqüentemente, gerar recursos, capacitação, transferência de tecnologia e aprimoramento de atividades espaciais. “Serão assinados com países que quiserem usar a nossa tecnologia. É um acordo que assegura os dois lados, com o objetivo de proteger essa tecnologia”, explica.

André João aproveitou para esclarecer sobre o AST que está em negociação com os Estados Unidos, que prevê a utilização do CLA. Segundo ele, em função do peso das tecnologias norte-americanas na indústria espacial mundial, é impossível que o Brasil se desenvolva na área sem essa parceria. “Essas parcerias não devem ser entendidas como alinhamentos políticos, mas apenas para prover conhecimento. Só serão assinados com países que quiserem usar a nossa tecnologia”, orienta. O representante da AEB ainda esclareceu que o acordo não compromete o controle da unidade, que continuará sendo feito exclusivamente pelo governo brasileiro.


Atualmente, o CLA já mantém acordos comerciais com outros países, como Rússia e Ucrânia. “Não existe o menor risco de perda de soberania. Só acontecerá aquilo que o Brasil entender que é bom pra si”, justifiça o Tenente-Brigadeiro Amaral, que ainda explicou que todo o processo será tramitado e votado pelo Congresso Nacional.

Para o presidente da Frente Parlamentar de Defesa do CLA, deputado José Reinaldo, é preciso considerar que a unidade espacial é uma janela de oportunidades. “Alcântara pode se tornar um pólo importantíssimo para o Brasil. Não há programa governamental mais importante que o Programa Espacial Brasileiro”, esclarece.

Déficit de Mão de Obra

Durante a audiência pública também foi discutido sobre o déficit de mão de obra capacitada para se investir na área de Ciência e Tecnologia. Atualmente, existe uma carência de 1.400 profissionais. Caso não haja um aporte, em 2020, restarão apenas 31% do efetivo, número inviável para a manutenção das atividades.

“É importante que os parlamentares entendam que o investimento é importante para o sucesso do Programa Espacial Brasileiro”, esclarece o Tenente-Brigadeiro Amaral.

Soluções


Uma das pendências para a ampliação do CLA é de caráter fundiário, explica o Deputado Pedro Fernandes. Segundo ele, parte da área prevista para ampliação está sob decisão judicial, uma vez que existem comunidades quilombolas na região litorânea. “Esse projeto já está na casa civil e deve ser resolvido em três ou quatro meses”, afirma.

O propositor da audiência também garantiu que vai investir na área, para que o governo federal faça com que o CLA seja uma prioridade nacional. “Vamos dar esse suporte, não só para a Agência Espacial Brasileira, assim como para o Comando da Aeronáutica, através da Frente Parlamentar de Defesa”, finaliza.

OBS: Acomode-se e veja abaixo na íntegra com atenção o vídeo da apresentação do Diretor-Geral do DCTA nesta audiência Pública.



Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br

Comentário: Sinceramente como cidadão brasileiro eu gostaria muito de acreditar no que disse o Diretor-Geral do DCTA sobre a questão da soberania, mas infelizmente o COMAER nos últimos anos (pelo menos para mim) perdeu muito de sua credibilidade (isto pela posição passiva, colaborativa e as vezes desinteressada apresentada por sucessivos Comandantes, desde 2009 quando da criação do BLOG, e principalmente do ex-comandante Junite Saito, coisa que eu avisei que a história iria registrar), e, portanto, antes de ter acesso ao teor deste acordo não há como confiar nessa informação. Estou pagando para ver Tenente Brigadeiro do Ar Carlos Amaral. Quanto ao resto, como o leitor mesmo poderá ver no vídeo (fora o projeto do SGDC que foi um tremendo desastre para o Brasil em todos os sentidos e precisa ser investigado) o Diretor-Geral do DCTA fez uma apresentação bastante esclarecedora e bem próxima de como realmente as coisas funcionam. Aproveito para agradecer ao leitor Jahyr Jesus Brito pelo envio do vídeo bruto desta audiência e em breve o Blog apresentará as outras apresentações realizadas desta mais nova palhaçada política em Brasília.

Comentários

  1. " O risco desta proposta com os americanos, russos e franceses, não está no mérito das Salvaguardas de Tecnologias, mas no controle inadequado sobre o que se destinará todo aporte financeiro pago pelas nações que utilizarão o CEA. Lindas palavras proferidas pelos políticos em relação, a galinha de ovos de ouro, que atualmente é o CLA, não os tornam uma boa pessoa, bem intencionada, a corrupção sistêmica, está aí, para colocar duvidas, sobre suas idoneidades. Sinceramente eu não acredito em nenhum deles, até que provem ao contrário, e se tenha uma reforma política bastante contundente. Estas lindas palavras, são para mim, como embrulho bonito, não faz de um presente melhor. Só essência encubada, porque embrulhos, caros amigos, são admirados momentaneamente, serão rasgados de todos as maneiras, e apos jogados fora, com fazem com a sociedade. A pergunta fica: De todo montante da arrecadação da utilização do nosso CEA, qual a porcentagem " CERTA", com potencial ASSIDUIDADE, que sera direcionada para o SOFRÍVEL PEB ? Espero que o medo da ilusão do Iceberg, não nos pegue de supreza, o que eu vejo de sinistro, acima da linha d´água, bastante cifras ( $) arrecadadas, shows lindos de lançamentos, etc. e abaixo, o que vocês veem: sinceridade, compromisso, desvio de verbas para outro setor, controle financeiro e etc. "

    ResponderExcluir
  2. Bom dia! , moderador , Duda Falcão , eu gostaria de sua Atenção ao registro do Vídeo na numeração 37:00 , que na apresentação do Diretor-Geral do DCTA nesta audiência Pública , informa que 2 Lançadores Nacionais , serão Lançados em 2019 , se referindo ao conhecido VLM-1 , e o que chamou a Atenção na passagem mencionada acima ( 37:00 ) do outro ao meu ver desconhecido Lançador Nacional `` Áquila ``.

    Então , peço-lhe se possível o esclarecimento desse novo Lançador Nacional , assim como escrito no Vídeo.

    obrigado , fico no seu Aguardo da responta

    João Rocha B.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hummmm, bem observado Pasto Alemão, não havia observado e não tenho a menor ideia de que satelizador seria este Áquila e note que o Diretor-Geral do DCTA não disse nada e não foi questionado durante o evento sobre isso.. Algo a se pesquisar.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

      Excluir
    2. sim , realmente , ninguém fez si quer uma única pergunta sobre esse suposto e desconhecido novo lançador `` Áquila `` , eu fiquei até o final para ver as tais perguntas, não as teve e depois procurei se existia outros vídeos relacionados e dando continuidade ao vídeo principal , mas também não achei, no final fica a impressão que o vídeo daria continuidade com as perguntas, talvez possa ainda aparecer em um outro vídeo futuro , quem sabe.

      obrigado pela Atenção

      João rocha B.

      Excluir
    3. Áquila é o nome que se está dando à frota de satélites do PESE. Tem uma linha de pensamento de que, ao invés de se lançar estes satélites no exterior, eles poderiam ser lançados por veículos dessa "série VLM".

      Excluir
    4. Henrique Oliveira da Mata, primeiro agradecido pelo informação, pelo seu informativo , eu agora tenho uma base para pesquisar , vou dar uma pesquisada sobre essa informação e depois venho aqui para dizer o que eu achei sobre o que eu achei, Valew !!!.

      Excluir
    5. Henrique Oliveira da Mata, eu estou pesquisando, e por enquanto achei sites e Blogs relacionando a palavra Áquila a um conjunto de Satélites, mas isso fui em Blog , eu quero ver é relacionado a FAB ou a AEB , etc.

      eu vou escrever como está lá no Vídeo abaixo (36:06)

      * Capacidade para realizar Operações Espaciais Complexas com Veículos Lançadores Nacionais a partir de 2019 -- veículos da série VLM e Áquila, com lançamento de satélites em andamento ao Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE).

      Excluir
    6. Henrique Oliveira da Mata, você tem Razão quanto a pergunta sobre o suposto foguete ``Áquila``.

      a confusão toda foi a maneira do Digitador escrever a frase ;

      * Capacidade para realizar Operações Espaciais Complexas com Veículos Lançadores Nacionais a partir de 2019 -- veículos da série VLM e Áquila, com lançamento de satélites em andamento ao Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE).

      * Obs - quem escrever ( veículos da série VLS e Áquila ) errou ao associar a palavra Áquila ao VLM

      note que depois da palavra Áquila , tem uma virgula , e depois dessa vírgula tem a explicação do que seja a palavra Áquila.

      Henrique Oliveira da Mata, se você não desse a pista , ainda estaríamos ainda aqui no Blog , achando que futuramente, se projetaria uma lançador com o nome de Áquila.

      Excluir
    7. 1° --``com Veículos Lançadores Nacionais a partir de 2019`` a frase está no plural, dando a entender que são mais de um veículo

      2° ``-- veículos da série VLM e Áquila,`` já aqui , veículos é plural , série do VLM , então serão série variadas apenas do VLM-1``

      3° o erro está aqui , juntou a palavra ``VLM e Áquila``
      mesmo com a virgula, continua com um erro de concordância gramatical, porquê a palavra VLM se refere a apenas aos Lançadores , enquanto o Áquila , se refere a Frota de Satélites, são duas coisas diferentes, deveria ter um ponto final , e a palavra ``Áquila`` começar com a letra maiúscula, na mesma linha ou em outra linha abaixo.

      Excluir
    8. Cara, vai na minha ;)

      Muitas pessoas falam muitas coisas, nem sempre baseado nas informações mais precisas. Já ouvi gente chamando este VLM adaptado para lançar os satélites do PESE de Áquila. Mas isso é um "misnomer". Áquila é o nome do primeiro conjunto de satélites do PESE. Por sinal, todos os nomes dos satélites do PESE tem origem latina. Não tem nada a ver com parceria italiana...

      Vc pediu uma referência mais sólida, lhe envio:
      http://slideplayer.com.br/slide/3045056/

      Tem muita mais informação do PESE na rede, mas pulverizada.

      Essa é minha deixa, passar bem!

      Excluir
    9. Obrigadão ! , Henrique Oliveira da Mata , por essa deixa importante.

      Excluir
  3. Espera-se que o atual "acordo" não seja tão lesivo quanto aquele "proposto" anos atrás.Deseja-se acreditar que todo será para o bem do país e felicidade geral da nação.Porém é nesse Congresso que se leiloa os interesses do país.É ai mesmo que os depósitos nos paraísos fiscais falam mais alto como podemos ver diariamente.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. vocês falam tanto de Foguetes , e eu aqui com meus 58 anos nunca vi um foguete Brasileiro Orbitar a Terra, só fantasia dessa AEB , só Brinquedos do DCTA , Brasil só é bom em Carnaval mesmo!!!.

      Excluir
    2. eu adoro ver lançamentos de Foguetes em Alcântara e na Barreira do Inferno

      Excluir
  4. -- Desculpe-me , moderador Duda Falcão , é eu esqueci de mencionar que além desse novo veículo lançador `` Áquila `` , tem também o já mencionado em outro post anterior que estão projetando um também novo VSB-43 , um foguete sonda sub-orbital com 2 estágios, é que o post aqui informado não teve nenhuma importância pelos leitores, apenas o Sr. é que fez um pequeno comentário e ficou vazio a sua apresentação, aproveito o momento oportuno, se possível também que seja comentada , seria muito importante para todos os leitores do Blog.

    obrigado , fico no seu Aguardo da responta

    João Rocha B.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Sr. João!

      Esta é uma informação que já estou buscando e em breve teremos uma posição, porém não se pode descartar um erro de digitação no texto.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

      Excluir
    2. Resposta do Sr. Duda Falcão se referindo ao futuro VSB-43

      ``Entretanto fiquei curioso com relação a esse VSB-43 citado. O que seria esse foguete leitor? Seria ele brasileiro ou mais um foguete resultado da cooperação com os alemães?``

      seria o VSB-43 , um foguete adaptado com um propulsor tipo booster (denominado S40 ou S43, feito pelo IAE) no primeiro estágio, aumentando sua capacidade de apogeu e carga útil, e com 2° estágio com um propulsor S-40 ou S-43 ?

      O VSB-43 seria um foguete de sondagem direcionado a realizar experimentos em ambientes microgravitacionais. Trata-se de um lançador de pequeno porte bi-estágio.

      pergunta principal final , se o VS-40 tem Apogeu de 650 Km altitude e

      Tempo em microgravidade 760 (s)

      ==---> qual seria o Apogeu do futuro VSB-43 ?

      ==---> qual seria o seu tempo de Microgravidade ?

      Excluir
  5. -- certamente ! , confesso que como de inúmeras vezes anterior , é de costume em textos de haver algum erro de digitação no texto.

    si não for Erro de Digitação deles, seria maravilhoso os novos projetos , tanto do suposto VSB-43 e VL-Áquila quem sabe se for verdadeiro, estou muito curioso, e como o Sr. tem contatos no meio , logo-logo nos trará as respostas para nosso alívio de curiosidade.

    ResponderExcluir
  6. eu andei pesquisando sobre os 2 novos foguetes descrito acima, em relação ao VSB-43 , não é erro de Digitação, apesar que erraram ao escrever VBS-43 , esse com tudo que indica que é Verdadeiro , já o suposto satelizador Áquila , ainda não temos informações concretas sobre o suposto foguete, Áquila é um nome de Origem Italiana , Aquila (Aql), a Águia, é uma constelação do equador celeste. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Aquilae. A estrela mais brilhante dessa constelação é Altair.
    As constelações vizinhas são Delphinus, Sagitta (ao Norte), Hercules, Ophiuchus, Serpens Cauda, Scutum, Sagittarius, Capricornus e Aquarius.

    eu especulo , que devido ao nome , quem sabe esse nome se deva de uma antiga parceria do Brasil e Itália fazerem um foguete em comum, confesso que minha curiosidade sobre esse suposto foguete me deixou pesquisando eu todas matérias relacionadas.

    logo-logo , alguém aqui no Blog vem e nos conta toda a verdade sobre o suposto Áquila , a `` Águia ``

    ResponderExcluir

Postar um comentário